O Butão, uma pequena nação asiática conhecida por seu silêncio em torno de estratégias econômicas, vendeu 935 bitcoins nesta terça-feira (29), equivalente a R$ 382 milhões. Segundo informações da Arkham Intelligence, as criptomoedas foram enviadas para a Binance, mas a carteira butanesa ainda contém cerca de 12.456 bitcoins, avaliados em aproximadamente R$ 5,1 bilhões. Essa venda pode ter sido destinada a cobrir despesas operacionais, como energia e pessoal, ou até a financiar a expansão da mineração de Bitcoin no país.
Diferente de El Salvador, que promoveu o uso do Bitcoin como moeda legal, o Butão mantém uma abordagem discreta, minerando Bitcoin desde que a criptomoeda estava na faixa de US$ 5.000. A estratégia de manter esses ativos nas reservas tem se mostrado vantajosa, dado o aumento substancial no valor do Bitcoin, que hoje supera US$ 71.700.
Custos Competitivos na Mineração
De acordo com um estudo da Visual Capitalist, o Butão é um dos países mais baratos para minerar Bitcoin, com custos de operação significativamente inferiores aos da China e dos EUA. Essa vantagem de custo tem contribuído para o sucesso das operações no país, que já acumula uma quantia superior à de El Salvador, primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda oficial.
Perspectivas para o Futuro
Embora o Butão tenha realizado vendas de Bitcoin anteriormente, o país continua a acumular a criptomoeda em suas reservas. Analistas observam que a entrada de países como o Butão e El Salvador pode impulsionar uma nova fase de adoção institucional do Bitcoin, o que gera otimismo no mercado de criptomoedas. Com esses movimentos, o Butão fortalece sua posição como uma nação estratégica no setor de mineração de Bitcoin.